O ANTICRISTO
1João 2.22
O anticristo é aquele
que, em certo sentido, se coloca em oposição a Cristo, tomando nome de cristão,
mas se opondo ao próprio reino da verdade que implica esse nome. João diz: “como
ouvistes que vem o anticristo, também, agora, muitos anticristos têm surgido;
pelo que conhecemos que é a última hora. Eles saíram de nosso meio; entretanto,
não eram dos nossos; porque, se tivessem sido dos nossos, teriam permanecido
conosco; todavia, eles se foram para que ficasse manifesto que nenhum deles é
dos nossos” (18-19).
Assim, quando pensamos
no anticristo, temos de ter isto em mente: “Os anticristos têm surgido”, diz
João, “saíram de nosso meio; entretanto, não eram dos nossos”. Em outras
palavras, homens que assumiam uma posição e diziam ser cristãos, professavam
ser mestres da igreja cristã, mas estavam separados dos cristãos, deixando
claro que não eram. Diziam se deleitar na verdadeira religião, no entanto, a
destruíam.
O anticristo já
operava nos dias de Paulo e de João. Além do mais, fica muito claro que embora
haja muitos imitadores, ele atingirá seu poder máximo logo antes do fim desta
era. Creio ser igualmente claro que Daniel apresenta o aspecto político desse
poder, enquanto Paulo enfatiza o aspecto eclesiástico, e em Apocalipse 13 temos
ambos - a besta do mar (político) e a besta da terra (eclesiástico). O último
ponto, creio eu, é que podemos ter certeza de que esse poder será finalmente
concentrado em uma só pessoa. João diz que havia muitos anticristos, contudo, o
ensino é claro de que haverá um último anticristo, uma pessoa com terrível
poder, capaz de fazer milagres e realizar maravilhas a ponto de quase enganar
os próprios eleitos.
Enquanto muitos estão preocupados em saber se o anticristo já está vivendo
neste mundo, se é pessoal ou uma instituição, a igreja de Cristo é convocada a
se preparar para enfrentá-lo, seja qual for o modo como ele venha a se revelar
nos dias da grande tribulação. Assim, a igreja deixará claro que pertence a Deus
e não ao mundo.
Como igreja, precisamos nos preparar adequadamente para pregar e viver a
verdade, mesmo que isso nos leve a sofrer o dano do repúdio, da oposição e até
outras consequências piores.
A igreja não precisa temer
o anticristo nem aqueles que vivem sob sua inspiração. A igreja deve ter medo
de não conseguir ser testemunha da verdade, como Cristo ordenou que fôssemos.
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