Pesquisar este blog

terça-feira, 31 de julho de 2018

Igreja Presbiteriana do Brasil - 159 anos

 Nesse mês de agosto (12/08) comemora-se 159 anos de história presbiteriana no Brasil. Veja um breve histórico da chegada do seu Missionário Americano Asbhel Green Simonton:
O surgimento do presbiterianismo no Brasil resultou do trabalho missionário do americano Ashbel Green Simonton (1833-1867). Nascido em HanoverPensilvânia , estudou em Nova Jersey e inicialmente pensou em se tornar um professor, ou um advogado. Todavia, devido à influência de um renascimento religioso em 1855, ele entrou no Seminário Teológico de Princeton . Um sermão pregado pelo professor Charles Hodge fez considerar se tornar um missionário, e três anos mais tarde, ele se ofereceu para Conselho Missões da Igreja Presbiteriana nos Estados Unidos da América, nomeando o Brasil como sua destino preferido. Dois meses depois de ser ordenado, ele embarcou para o Brasil, onde chegou em 12 de agosto de 1859, com a idade de 26. Em Abril de 1860, Simonton realizou seu primeiro serviço (culto) em Português. Em janeiro de 1862, os primeiros convertidos professaram sua fé na Igreja Presbiteriana do Rio de Janeiro que foi então formalmente organizada. Ele também fundou o primeiro jornal brasileiro Protestante ( Imprensa Evangélica) em 1864 e supervisionou a criação do primeiro Presbitério ( Presbitério do Rio de Janeiro) em 1865 e Seminário (1867). Simonton morreu de febre amarela aos 34 anos, em 1867 (sua esposa, Helen Murdoch, havia falecido três anos antes).[9]ésar
O ex-padre José Manoel da Conceição (1822-1873), foi o primeiro brasileiro a ser ordenado ministro protestante, em 1865. Visitou incansavelmente dezenas de vilas e cidades no interior de São Paulo, Vale do Paraíba e sul de Minas, pregando e fundando comunidades. O ano de 1869 marca uma nova etapa na história da IPB por ser o ano da chegada dos missionários da Igreja Presbiteriana nos Estados Unidos(Conhecida como Igreja Presbiteriana do Sul, por sua separação, nesta época, em virtude dos problemas políticos enfrentados nos Estados Unidos, da Igreja Presbiteriana nos Estados Unidos da América, que era conhecida como Igreja Presbiteriana do Norte).

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_Presbiteriana_do_Brasil

É HORA DE RECOMEÇAR


Devocionário Cada dia – LPC Comunicações
“E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas.” 2Co 5.17
Eu não sei quais erros você tem cometido e que tem levado você para longe de Jesus. Tire o seu capacete. Você não precisa ter medo de ser rejeitado por Deus. Ele reprova nossos erros e também nos disciplina. Porém, jamais nos desampara. Deus nos disciplina porque nos ama. Pare de alimentar a sua culpa. Esqueça essa ideia de desistir de tudo, das pessoas, da própria vida ou de Deus. Você falhou? É hora de se arrepender e correr para Jesus. Mostre suas cicatrizes para ele. Sinta o amor de Deus. Recomece. Deus está disposto a escrever um novo capítulo na sua vida.
Note que mesmo um pecado tão grave como o pecado da traição, pôde ser perdoado por Deus. Pedro negou seu Senhor. Pedro, no entanto, foi alcançado e restaurado por Jesus. Não há poço tão fundo que os braços da graça de Jesus não possam alcançar. Não há fim da linha na caminhada com Jesus. Há sempre um convite para um recomeço.
Não há marcas em nossa alma que impeçam Jesus de nos amar. Quais são as suas marcas? Quais delas têm feito você querer fugir de Deus ou desistir de Jesus? Jesus também carrega marcas em seu corpo. Não por causa dos erros dele, mas por conta dos nossos erros. E Jesus carrega marcas no corpo dele para nós não vivermos mais sobrecarregados pelas nossas marcas. Portanto, nunca é tarde para recomeçar.

Fonte: https://lpc.org.br/

COMO O EVANGELHO CRIA A IGREJA

Você já conheceu alguém que diz que ama o evangelho, mas não ama a igreja? Essas pessoas que dizem, amar o evangelho, mas não amar a igreja é, na realidade, impossível; entenda o porquê.
O evangelho é uma mensagem. Essa mensagem, quando abraçada e crida, cria um povo. E esse povo, por sua vez, demonstra as promessas e a verdade da mensagem. Chame isso de o maior ciclo virtuoso da história. O evangelho cria a igreja e a igreja protege e apresenta o evangelho.
O que é o evangelho? São as boas novas proclamando que Jesus ama um povo indigno e pecador, resgatando-o da ira de Deus (Rm 5.8; 1Jo 4.10). Ele nos salva individualmente, mas nos salva em um povo. Nós nos tornamos "membros do mesmo corpo ... através do evangelho" (Ef 3.6). Pedro observa: “Vós, sim, que, antes, não éreis povo, mas, agora, sois povo de Deus, que não tínheis alcançado misericórdia, mas, agora, alcançastes misericórdia” (1Pe 2.10). Tornar-se um povo e receber a misericórdia de Deus acontecem juntos.
O que, então é a igreja? Invisivelmente, são as pessoas que Cristo salva. Visivelmente, é onde “vestimos” todas as realidades individuais e corporativas do evangelho. Nós nos reunimos para ouvir o evangelho e afirmar a participação uns dos outros no evangelho por meio dos sacramentos (Rm 6.1–3; 1Co 10.15–17), isso protege o evangelho. E então nós nos dispersamos para obedecer a tudo o que Jesus ordena, isso mostra o evangelho. Amar uns aos outros como Jesus nos amou - sacrificialmente e em face da indignidade pecaminosa – demonstra que somos seus discípulos (Jo 13.34–35).
   Agora, suponha que alguém diga: “Fui declarado justo por Cristo”! Mas nunca persevera ou assume essa vida de justiça. Nós duvidaríamos da profissão de fé dessa pessoa. Da mesma forma, devemos duvidar do testemunho de qualquer um que afirme ser um membro do corpo de Cristo, mas que nunca assuma sua participação em uma igreja local. Aqueles que amam o evangelho vão amar uma igreja, enquanto aqueles que abandonam a igreja efetivamente abandonam o evangelho. Pedro aprendeu todas essas coisas através de uma severa repreensão de Paulo. Quando Pedro se separou dos gentios na igreja, Paulo lhe disse-lhe que não estava agindo "em sintonia com a verdade do evangelho" (Gl 2.14). Paulo até sugeriu que as ações de Pedro negavam o evangelho da justificação somente pela fé: “Sabendo, contudo, que o homem não é justificado por obras da lei e sim mediante a fé em Cristo Jesus” (v.16). Se o apóstolo João estivesse em cena, ele poderia ter dito a Pedro: “Se alguém disser: Amo a Deus e odiar a seu irmão, é mentiroso” (1Jo 4.20). Menos inspirado, mas ainda incisivo, Kevin DeYoung observou: “Alguém dizer: 'Eu amo Jesus, mas não suporto a igreja' é como eu dizendo à minha esposa: 'Eu te amo, mas não suporto seu corpo!'”. O evangelho cria a igreja. A igreja protege e mostra o evangelho. Você não pode ter um sem o outro.

Tradução: Paulo Reiss Junior.
Fonte: http://www.ministeriofiel.com.br/artigos

domingo, 29 de julho de 2018

NOSSA SOMBRA


Devocionário Cada dia – LPC Comunicações
“O Senhor é a tua sombra à tua direita” Sl 121.5b

Deus é sombra. Sombra no meio do deserto escaldante é questão de vida ou morte, proteção e cuidado. Sombra é garantia de segurança e sobrevivência. O Senhor, como a sua sombra, é o seu grande protetor que está presente aqui e agora. Nossa sombra está sempre ao nosso lado. O texto diz que ele é a sombra à sua direita. Mais literalmente: “à sua mão direita.” “Sombra à sua mão direita” não deixa margem para dúvidas acerca da distância em que essa sombra se encontra.

O que significa ter uma sombra à sua mão direita? É ter a proteção de Deus do seu lado, bem perto de você. Por isso que no verso 2 o salmista diz: o meu socorro vem! Ele está aqui, bem perto de mim. “Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia” (Sl 46.1). E o que essa proteção nos garante? Que os perigos do dia a dia não podem abalar ou frustrar o bem que Deus está realizando em nossa vida.

Deus está sempre ao nosso lado, nos guardando de todo o mal, a fim de que seus planos em nós e através de nós se cumpram. O socorro do Senhor está disponível para você. O socorro do Senhor vem. “O que habita no esconderijo do Altíssimo e descansa à sombra do Onipotente diz ao Senhor: Meu refúgio e meu baluarte, Deus meu, em quem confio” (Sl 91.1).

Fonte: https://lpc.org.br/

sexta-feira, 27 de julho de 2018

SETE CARACTERÍSTICAS DO HOMEM ESPIRITUAL


A leitura de Gálatas 6:1 nos mostra o que somos, se somos convertidos. Contudo, o conceito de espiritualidade varia entre os diferentes grupos cristãos. Em alguns círculos, a pessoa de boa prosa e que fala continuamente de religião é considerada muito espiritual; outros aceitam a exuberância ruidosa como sinal de espiritualidade; e, nalgumas denominações o homem que ora primeiro, mais comprido e mais alto, obtém a reputação de ser o homem mais espiritual da assembléia.
Ora, um testemunho vigoroso, orações frequentes e altos louvores podem ser inteiramente coerentes com a espiritualidade, mas é importante compreender que estas coisas não a constituem em si mesmas, nem provam que ela está presente.
Observemos algumas características que devem estar presentes no homem espiritual:
1.    Primeiro é o desejo de ser santo, antes que ser feliz.
2.    O homem pode ser considerado espiritual quando quer ver a honra de Deus promovida através da sua vida, mesmo que isto signifique que ele próprio deva sofrer desonra ou perda temporária.
3.    O homem espiritual; deseja levar a sua cruz. Muitos cristãos aceitam a adversidade ou a tribulação como um suspiro e dizem que é a sua cruz, esquecidos de que essas coisas sobrevêm igualmente ao santo e ao pecador. A cruz é aquela adversidade extraordinária que nos sobrevêm como resultado da nossa obediência a Cristo. Esta cruz não nos é imposta; nos a tomamos voluntariamente com pleno conhecimento das consequências.
4.    Ainda, o cristão é espiritual quando vê todas as coisas do ponto de vista de Deus. A capacidade de pesar todas as coisas na balança divina, e de atribuir-lhe o mesmo valor atribuído por Deus, é sinal de vida cheia do Espírito.
5.    Outro desejo que caracteriza o homem espiritual é morrer com retidão antes que viver no erro.
6.    O desejo de ver outros progredirem às suas custas é outra característica do homem espiritual. Quer ver outros cristãos acima dele, e fica feliz quando eles são promovidos e ele é deixado de lado.
7.    O homem espiritual habitualmente faz julgamentos segundo a eternidade, e não julgamentos temporais.

Autor: A. W. TOZER


SOCORRO INCOMPARÁVEL


Devocionário Cada dia – LPC Comunicações
O meu socorro vem do Senhor, que fez o céu e a terra.” Sl 121.2

Em que ou em quem você busca socorro ou segurança diante dos perigos e incertezas da vida? Diante das incertezas da peregrinação, o salmista diz de onde vem seu socorro. Ao afirmar de onde seu socorro vem, ele também diz de onde o socorro não vem. O socorro não vem dos ídolos edificados sobre os montes. O socorro não vem das pessoas que estão na jornada conosco. O socorro não vem dos exércitos. O socorro não vem dos escudos e das espadas dos mais valentes soldados. O socorro não vem da inteligência humana. O socorro não vem dos recursos materiais de que dispomos.

Pessoas envelhecem e morrem. Amigos nos decepcionam. Dinheiro ajuda, porém, acaba. O socorro do salmista vem do Deus todo-poderoso, o criador de todas as coisas. O socorro incomparável vem daquele que criou todo o universo, sem matéria existente, do nada, apenas com a palavra de sua boca. O socorro vem do Deus soberano, grandioso, majestoso, o qual habita num alto e sublime trono e se assenta sobre a redondeza da terra.

O nosso socorro vem daquele que não se pode comparar. “Com quem comparareis a Deus?” (Is 40.18) A quem me comparareis para que eu lhe seja igual? (Is 46.5). O socorro que vem do Senhor é incomparável porque nosso Deus é incomparável. De onde vem o seu socorro?

Postado por: Pr. José Francisco

Fonte: https://lpc.org.br/

quinta-feira, 26 de julho de 2018

ABRINDO JOGO SOBRE O NAMORO CRISTÃO


O processo de amadurecimento físico e mental dos jovens traz tanto um grande potencial de maravilhosas possibilidades quanto também um grande perigo. Pois, nossos corpos frequentemente amadurecem mais depressa que nosso juízo. E os desejos sexuais são com frequência mais fortes na adolescência e na juventude do que em qualquer outro período da vida. Por esta razão, é importantíssimo que os jovens percebam a importância de manter a pureza sexual. A Bíblia é clara sobre o fato que ter ou estimular relações sexuais antes do casamento é pecaminoso:
“Fugi da impureza! Qualquer outro pecado que uma pessoa cometer, é fora do corpo; mas aquele que pratica a imoralidade peca contra o seu próprio corpo. Acaso não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que habita em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo” (1Co 6:18-20).
Umas poucas orientações simples para o namoro ajudarão a diminuir o perigo de ser-se apanhado na impureza:
Evite o contato físico excessivo. As chamas da paixão frequentemente são avivadas pelo contato físico íntimo até o ponto em que nenhuma pessoa quer parar. Muitos homens e mulheres têm pensado que poderiam se conter em certas circunstâncias, mas perderam sua pureza num momento de fraqueza. “Tomará alguém fogo no seio, sem que as suas vestes se incendeiem? Ou andará alguém sobre brasas, sem que se queimem os seus pés?” (Pv 6:27-28).
Não se encha de desejos pecaminosos, evitando situações que provoquem a tentação (Romanos 13:14). É possível resistir à tentação, mas precisamos querer buscar o meio de escapar (1Co 10:12-13). Evite os lugares escuros, isolados. Roupas modestas também ajudam a evitar a tentação. As mulheres, especialmente, deveriam vestir-se de tal modo que reflita seu caráter e pureza. Evite namorar com pouca idade. Por causa do principal propósito do namoro, isto é, encontrar um cônjuge, é um erro começar a namorar muito cedo. Isto coloca jovens em situações para as quais não estão preparados. Infelizmente os jovens consideram o comportamento lascivo como um sinal de maturidade e desejam desesperadamente tornar-se adultos. Os pais não deveriam permitir-lhes namorar enquanto não amadurecerem suficientemente para entender os perigos e as responsabilidades do namoro.
Nós casamos com alguém que namoramos! Assim, homens e mulheres de Deus precisam agir com cuidado no namoro. Olhar para o caráter da pessoa que namoramos, em vez de ver somente sua aparência física, ajuda a garantir a escolha de um bom parceiro. A prudência no namoro ajudará a evitar os trágicos erros e pecados que podem danificar seriamente as oportunidades de futura felicidade.

Fonte: http://www.cristoevida.com/

CORAÇÃO SOSSEGADO

Devocionário Cada dia - LPC Comunicações

 “… fiz calar e sossegar a minha alma…” Salmo 131.2b

Davi está sossegado, tranquilo, quieto, calmo, sereno, contente não com comida, nem com a família, ou ministério, ou estudos, ou sexo, ou entretenimento, ou poder, ou fama, ou sucesso, ou dinheiro. Ele está assim porque Deus é a fonte de seu contentamento. Davi deixa claro que isso não depende dele, de nada e de ninguém, a não ser de Deus.

Contentamento em Deus é conseguir em algum nível saborear a experiência de Paulo: “considero tudo como perda, por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; por amor do qual perdi todas as coisas e as considero como refugo, para ganhar a Cristo” (Fl 3.8). Contentamento em Deus é dizer como o poeta no Salmo 16.11: “na tua presença há plenitude de alegria, na tua destra, delícias perpetuamente.” Quando a satisfação do cristão está em Deus, a alma sossega e encontra paz.

A luta pelo contentamento é uma luta dura. Até que a temperatura da fornalha da aflição tenha sido aumentada sobremaneira, a maioria de nós simplesmente não sabe o quão difícil é essa luta pelo contentamento. Mas, com o Senhor é plenamente possível viver contente em toda e qualquer situação. Por isso, Davi convida você a se juntar a ele nesta incrível experiência.

Postado por: Pr. José Francisco

Fonte: https://lpc.org.br/

quarta-feira, 25 de julho de 2018

Como posso saber se sou um eleito de Deus?


A doutrina da eleição é claramente exposta na Bíblia. Isso não significa que é uma doutrina fácil de ser aceita por nosso intelecto decaído. Significa apenas que ela está nitidamente presente nos Escritos Sagrados e nenhuma pessoa que aceita a Bíblia como revelação perfeita de Deus pode negar que os seus escritores a expuseram enquanto eram movidos pelo Espírito Santo a escrever  (2Pedro 1.20,21).
Sendo uma doutrina de difícil compreensão, várias perguntas a cercam. Uma delas, talvez das mais comuns, é “como posso saber se sou um eleito de Deus?”. A resposta básica a essa pergunta é bem simples: se você crê em Cristo tendo-o como salvador suficiente e único, você é um eleito, pois esse modo de crer se constitui precisamente na “fé dos eleitos” (Tito 1.1). Se, por outro lado, você rejeita essa fé e, ao longo da vida, perseverar nessa postura até a morte, você não é um eleito, pois ninguém que tenha sido escolhido por Deus morre na incredulidade. De fato, todos os eleitos são também chamados por Deus, depois justificados e, finalmente, glorificados (Rm 8.30). Assim, nenhum deles morre fora da fé!
Como se vê, a prova da eleição é a fé em Cristo. Jesus disse aos judeus que tinha outras ovelhas fora do aprisco de Israel (Jo 10.16; veja-se também João 11.51-52). Essas ovelhas eram pessoas de todas as nações, homens e mulheres escolhidos pelo Senhor que ainda não tinham sequer ouvido sua mensagem. Mesmo assim, uma vez que eram eleitas, Jesus as chamou de “minhas ovelhas”. Como, porém, os pregadores enviados pelo Mestre conseguiriam distinguir essas ovelhas das outras pessoas espalhadas pelo mundo? A resposta do Senhor foi simples: “Elas ouvirão a minha voz!” Com efeito, sendo a fé salvadora um dom de Deus (Jo 6.44,65; Ef 2.8; Hb 12.2), somente seus escolhidos experimentariam a alegria de nutri-la no coração, sendo esta a principal marca da eleição divina.
Há, porém, outros fatores que podem ser observados como provas da eleição de uma pessoa. Um texto importante que auxilia na compreensão disso é 1Tessalonicenses 1.3-4. Nesse texto, Paulo afirma que reconhecia a eleição dos crentes de Tessalônica ao observar a operosidade da sua fé, a abnegação do seu amor e a firmeza da sua esperança.
A operosidade da fé mostrava que o evangelho não havia chegado àquelas pessoas somente em palavras, mas com poder ministrado pelo Espírito Santo (v.5), de modo que a fé que tinham era produtiva, ou seja, não se tratava de uma fé morta ou estéril, mas uma fé que realizava algo e produzia frutos. No texto, é possível perceber que essa fé fora operante no sentido de fazer com que os tessalonicenses se tornassem imitadores de Paulo e de Cristo, tornando-se modelos para os crentes de toda a Grécia (vv.6-7).
A abnegação do amor apontava para a disposição amorosa de trabalhar para o Senhor mesmo sob um custo alto, enfrentando oposição, perseguição e lutas sem esmorecer (v.6). Os crentes de Tessalônica serviam ao Senhor com amor e isso lhes custava caro numa sociedade pagã — mas eles permaneciam firmes e Paulo viu nisso mais uma prova de que eram eleitos.
Finalmente, firmeza da esperança diz respeito a uma esperança paciente na vinda do Filho de Deus (v.10). O homem salvo não fixa seu coração nas coisas do presente século na expectativa de que a felicidade venha delas. Em vez disso, desfruta da realidade que o circunda sabendo que é apenas uma dádiva temporária e que a real satisfação se encontra no divino Doador que um dia virá. Com essa percepção, ele aguarda com doce expectativa o dia em que o Reino de Deus se estabelecerá neste mundo e no porvir, não se deixando dominar pelas propostas ilusórias do pecado.
Eis aí, portanto, algumas evidências da eleição. Como se vê, não é difícil detectá-las na vida de alguém. Paulo as encontrou nos crentes recém-convertidos de Tessalônica. Ele as encontraria em você?
Postado por Rev. José Francisco

POR QUE COISAS RUINS ACONTECEM A PESSOAS BOAS?


Stephen Fry, um ateu declarado, perguntou: “Se Deus é todo-bom e todo-poderoso como as Escrituras afirmam, então, por que ele permite que pessoas boas sofram o mal?” Todos somos confrontados assim: o diagnóstico de um amigo querido com uma doença terminal; o abuso do filho de um vizinho; terroristas em uma lanchonete; furacões que devastam ilhas inteiras. Quando os céticos fazem essa pergunta — ou quando outros cristãos questionam, ou quando você pergunta — qual é uma resposta bíblica?
É essencial distinguir e incluir cuidadosamente duas partes da questão: a cabeça/lado intelectual e o coração/lado emocional. No momento do sofrimento, uma resposta orientada para a cabeça (“Essa é a vontade de Deus”) — mesmo sendo doutrinariamente correta — pode não ser um bálsamo para a alma angustiada. Muitas vezes, a resposta sensível vem em primeiro lugar. Mas ela deve ser fundamentada no lado intelectual, então começamos nesse lado e depois voltaremos para o lado emocional.
A questão da cabeça/intelectual pode ser reformulada da seguinte forma: O sofrimento de pessoas boas contradiz a Deus? Pois, se ele permite que tais coisas aconteçam, isso não prova que ele não é bom, não é todo-poderoso, ou não existe? Algumas respostas devem ser dadas:
1. A questão pressupõe que existe algo como “bom” e “mal” para começar. O fato de que alguém possa protestar contra o mal requer um padrão para o bem e o mal fora de qualquer indivíduo ou cultura, que só pode vir de Deus e que foi revelado a todos (Rm 1.19-20; 2.12-16).
2. A questão assume que Deus nunca tem boas razões para o sofrimento. Todavia, de acordo com as Escrituras, Deus tem tais motivos, mesmo que não gostemos ou não os entendamos. O sofrimento pode ser devido ao estado caído da criação (Rm 8.19-22); o sofrimento pode ser um castigo pelo pecado (Jz 2.11-15), embora nem sempre (Jo 9.1-3); Deus pode permitir que Satanás o imponha (Jó 1—2); pode mostrar a justiça de Deus (Rm 9.19-26), pode levar os pecadores ao arrependimento (Sl 119.71); pode ser usado para promover o reino de Deus (1Pe 4.12-19) e nos santificar (Rm 5.3-5; Tg 1.2-4). De fato, o exemplo mais surpreendente de algo ruim que aconteceu a uma pessoa boa — a morte de Jesus — operou o bem da salvação (At 2.22-24; 4.8-12). Mas, às vezes, quando enfrentamos os males mais incompreensíveis e inexplicáveis, podemos confiar que os caminhos de Deus são mais elevados do que os nossos (Rm 11.33-36).
Nenhuma outra cosmovisão pode explicar esse fato, exceto a bíblica, que revela a pecaminosidade de todos e a bondade de Deus para com todos, tendo em vista os seus próprios propósitos (Mt 5.45), até o último dia do juízo, quando tudo será retificado.
(Leia esse artigo na íntegra no site do Ministério Fiel)  -  Crédito: Ministério Fiel - Dr. Greg Lanier


De volta escrever ao Blog

Por alguns anos deixei de publicar nesse veículo, digo, nesse meio de alcance eficaz ao Brasil e ao mundo cristão.
Estarei mais presente com novas publicações de interesse geral, pois já mudei o título do Blog  afim de atender o público geral.
Peço desculpa ao meus seguidores e leitores por essa ausência tão longa.

Editor: Pr. José Francisco