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segunda-feira, 6 de agosto de 2018

ACONSELHAMENTO PRÉ-CONJUGAL


INTRODUÇÃO
    O grande escritor, conferencista e conselheiro matrimonial, Jaime Kemp, oferece em seu livro “Antes de Dizer Sim” alguns pontos de suma importância para que igreja seus pastores ou líderes se preocupem em fazer um bom curso pré-nupcial com os que desejam contrair núpcias. Foi pensando nisso que resolvi publicar essa palestra, a fim de ajudar outros com esse conteúdo. Veja o que Jaime Kemp diz:
   "O fato de oferecer um curso pré-nupcial demonstra a importância que a igreja dá aos jovens e famílias e é um grande testemunho para os outros jovens que estão a caminho do casamento. Eles reconhecerão a seriedade dos compromissos e serão encorajados a se preparar bem para este relacionamento. Também fornece uma ótima oportunidade de conhecer os noivos da igreja e fazer uma boa amizade com eles para, depois do casamento, continuar a acompanhá-los no aconselhamento, se for necessário.
O curso pré-nupcial traz à tona problemas na vida dos noivos que podem ser tratados antes do casamento, poupando-os de muitas dores ou tristezas no futuro. Os noivos podem ter idéias erradas, preconceitos ou tabus. O curso, portanto, visa dar o ponto de vista bíblico, ajudando a corrigir erros. Também pode ajudar os noivos a avaliar seu relacionamento convencendo-os de que realmente devem casar..."
SESSÃO INTRODUTÓRIA A PALESTRA

a.    Descubra o relacionamento com o Senhor:
à Se forem crentes, como está o relacionamento com Deus e como está a espiritualidade.
b.   Explique o propósito do encontro de vocês:
à Em média, cinco encontros com bastante proveito, devidos o tempo de ambos.

1.  O que o aconselhador não pode realizar
Tratar de alguns problemas complexos – não deve mentir
2.  O que o aconselhador tentará realizar
O primeiro material deve ser exposto, encorajar a conversa para o assunto; passar tarefas para casa – trazer no próximo encontro.

c.    Explique a ele o fundamento teológico pelo qual você abordará o tema do casamento.
1.    O casamento é uma instituição de Deus.
2.    Foi manchado – maculado pelo pecado.
3.    Na condição presente precisa do poder redentor de Cristo.
4.    Deve ser conduzido pela oração e pela Palavra de Deus.
d.   Ofereça a eles uma perspectiva geral das áreas a serem cobertas durantes o aconselhamento pré-conjugal.
1.    Papel do marido e da esposa;
2.    Adaptação conjugal;
3.    Comunicação conjugal;
4.    Relação com os sogros;
5.    Finanças dos cônjuges;
6.    Criação de filhos e vida familiar;
7.    Responsabilidades e privilégios sexuais;
8.    Sugestões de livros e audiovisuais;
9.    Natureza indissolúveis do casamento.

OS PAPÉIS DO MARIDO E DA ESPOSA

1.    Os papéis do marido (o que ele deve ser e fazer)
a.    Provedor da esposa;
b.   O cabeça da família;
c.    Companheiro, confidente e melhor amigo da esposa e filhos;
d.   O amante sensível e santificador da esposa;
e.    O líder espiritual de sal casa (profeta, sacerdote e rei).
(explicar como ele deve realizar tudo isso)

2.    Os papeis da esposa (o que ela deve ser e fazer)
a.    Companheira e amiga mais próxima do esposo;
b.   Deve ser a que cuida da casa – apta a fazer tudo – gerenciando;
c.    Deve executar as tarefas/ordens do marido na ausência dele;
d.   Pode ser participante da provisão de casa, mas não a provedora;
(explicar como ela deve realizar tudo isso)

ADAPTAÇÃO CONJUGAL
1.    Problemas de adaptação
a.    Diferenças internas entre indivíduos;
b.   Diferenças de experiências – sexuais e outras;
c.    O pecado na vida de cada um dos cônjuges;
d.   Diferenças espirituais – vida prática diferentes;
2.    Período de adaptação
a.    A vida toda se adaptando um ao outro.
3.    Qualidades e graça necessárias para adaptação
a.    Sensibilidade;
b.   Comunicação;
c.    Paciência;
d.   Submissão – humildade;
e.    Encorajamento múltiplos = rir, chorar, orar e/ou passear juntos etc.

COMUNICAÇÃO CONJUGAL

1.    A importância da comunicação no casamento
a.    Criado a semelhança de Deus para se comunicar – dialogal;
b.   Deus nos tornou hábeis para comunicar – habilidade de falar;
c.    É algo vital dentro do casamento – necessário.

2.    Fatores necessários para uma comunicação efetiva
a.    Criar e manter um clima de comunicação – a base de compromisso sincero;
b.   Descubra o melhor tempo para conversar, especialmente sobre alguns assuntos (dinheiro, problemas familiares, sexo etc.);
c.    Evite atitudes que prejudique a comunicação – brincadeiras inconvenientes;
d.   Aprenda a ouvir e falar – pronto para ouvir, tardio para falar.

O RELACIONAMENTO COM OS SOGROS

1.    O que significa em termos bíblicos deixar pai e mãe?
a.    Deixar – equilíbrio – honrar. Deixar governativamente – submissão ao cônjuge;
b.   Deixar economicamente – não depender das finanças das famílias;
c.    Deixar emocionalmente – resolver problemas conjugais;
d.   Deixar geograficamente – quem casa, quer casa;

2.    Como continuar honrando o pai e a mãe?
a.    Amando e apoiando financeiramente, quando necessário;
b.   Respeitando e honrando, pois é mandamento divino;
c.    Buscando conselhos em área que sejam capazes – experientes;
d.   Cuidando, especialmente, quando estiverem na terceira idade;

3.    Algumas sugestões para evitar uma guerra em família
a.    Estabeleça limites e regras de convivência;
b.   Não interferir na educação dos filhos/netos;
c.    Não receber conselhos que não foram solicitados;
d.   Organizar-se financeiramente para o futuro.

LIDANDO COM O DINHEIRO

1.    Você é mordomo de tudo o que possui?
Tudo é dom de Deus para o casal que com fidelidade deve utilizar, lembrando-se que prestará contas a Deus.
2.    Lembre-se de sua obrigação privilegio em dar sistematicamente e proporcionalmente de tudo o que Deus tem confiado a você.
Dízimos e ofertas fazem parte da mordomia (referencial de fé), portanto, administrar os bens de acordo com a justiça de Deus;
3.    Lembre-se da sua obrigação de viver dentro dos seus vencimentos
a.    Ser desafiado a viver dentro dos limites – não gastar mais do que ganha;
b.   Não fazer dívidas grandes – cuidado com cartões de crédito – evite problemas;
4.    Estabeleça um orçamento realista e comprometa-se a viver dentro do mesmo
a.    Fazer um orçamento criterioso com prioridades – (entradas, saídas e poupança)
5.    Comprometa-se com um acordo eficiente de como organizar e administrar assuntos financeiros
a.    Estabeleça quem cuidará das finanças (o que tiver mais habilidade cuida);
6.    Considere questões financeiras e materiais um assunto de frequente oração
a.    Tudo deve ser apresentado diante de Deus em oração;
b.   Viva na dependência e contentamento com Deus.

O LUGAR DAS CRIAÇÃS

1.    Nossas habilidades procriadoras são dons de Deus e devemos ser bons mordomos das mesmas
a.    Estudas os aspectos éticos da natalidade (o controle de ter filhos)
b.   Nem todo conceptível é apropriado, pois pode ser abortivo.
2.    Como cristãos devemos olhar para as crianças como bênçãos de Deus sobre nossa união conjugal.
a.    Olhar a natureza da criança – nasce em pecado;
b.   Necessidade de ser educação – secular, moral e espiritual;
c.    Necessita de exercício da disciplina e provisão material-sustento
3.    Como cristãos somos responsáveis por criar nossos filhos segundo o padrão das Escrituras (Cl 3.21). Criar no caminho e na disciplina do Senhor.

PRIVILÉGIOS E RESPONSABILIDADE SEXUAIS

Dois extremos a evitar:
Ascetismo: corpo mal, alma boa; hedonismo: o beneficio e o prazer.
1.    A verdadeira união sexual é santificada por Deus
a.    Precisa ser monogâmica (1 x 1)
b.   Precisa ser hetero (homem com mulher)
c.    Precisa ser exclusiva – dentro do casamento
d.   Regulada por Deus – modo natural
e.    Sexo é instituído por Deus – prazeroso no padrão de Deus.
2.    O casal deve estar ciente da importância da união sexual
a.    O sexo glorifica a Deus – cumprindo o que Deus estabeleceu
b.   O sexo é algo santificador
c.    O sexo é importante porque ele dá prazer
d.   O sexo promove a unidade – felicidade de ambos
3.   O casal deve estar ciente dos aspectos fisiológicos do seu cônjuge
a.    Limitações físicas hormonais e a fragilidades;
b.   Tem que estudar ambos
4.    O casal deve estar ciente quanto à sensibilidade de sua união sexual em relação ao restante de seu casamento
a.    A expectativa pode ser dramática – na área sexual;
b.   O sexo reflete outros aspectos da união conjugal
5.    Algumas orientações e questões práticas
a.    Precisa prezar sua privacidade;
b.   Ter flexibilidade para aproveitar as oportunidades;
c.    Variedade no interesse – mútuo na busca;
d.   Seja licitamente criativo;
e.     Munir-se de bons materiais na área conjugal – filmes, livros etc.

Este material foi digitado e editado como conteúdo para palestra e/ou introdução ao aconselhamento pré-nupcial.

Digitado e ministrado por: Rev. José Francisco.

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