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sábado, 11 de agosto de 2018

FRUTO, NUNCA MAIS!


Devocionário Cada dia – LPC Comunicações
 “E, vendo uma figueira... e, não tendo achado senão folhas, disse-lhe: Nunca mais nasça fruto de ti! E a figueira secou” Mt 21.19

Jesus saíra de Jerusalém para pernoitar em Betânia e logo de manhã estava de volta à cidade que o aclamara e à cidade que, liderada pelos sacerdotes, reivindicaria sua morte. Cedo de manhã, ao voltar para Jerusalém, teve fome. Nesse momento, ele vê uma figueira à beira do caminho. Aproxima-se dela, mas não encontra nenhum fruto, apenas folhas. Jesus, então, pronuncia seu juízo à figueira. Aquela que, fazendo propaganda de frutos, deles estava desprovida, foi sentenciada a ficar sem frutos. A figueira secou.

Na figueira, as folhas vêm depois dos frutos. Se a figueira tinha folhas, logo, anunciava ter frutos. As folhas protegem os frutos, mas não são um substituto deles. Folhas sem frutos são propaganda enganosa, consumada hipocrisia, discurso sem vida, espiritualidade falaciosa. Jesus não encontra frutos na figueira para matar sua fome. Chegou faminto e saiu faminto. A promessa de frutos era exuberante, mas a realidade dos frutos inexistente.

O resultado foi um severo juízo: “Nunca mais nasça fruto de ti” (Mt 21.19); “Nunca jamais coma alguém fruto de ti!” (Mc 11.14). Imediatamente a figueira secou até à raiz (Mc 11.20). A maldição que caiu sobre ela foi permanecer como estava, sem frutos. Jesus não amaldiçoou aquela figueira. Ela já era uma maldição.



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