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sexta-feira, 8 de junho de 2012

CASAMENTO, UM COMPROMISSO SÉRIO (parte 1)


Não existe casamento tão ruim que não possa ser consertado. Não existe casamento tão bom que não possa ser melhorado. 

Introdução: o casamento nasceu no Éden. Deus instituiu e celebrou as núpcias do primeiro casal. O noivo eufórico e radiante exclamou: “esta, afinal, é osso dos meus ossos e carne da minha carne” (Gênesis 2.23). A harmonia entre o casal era completa: os dois era uma só carne! 
Mas o pecado entrou na história do casal. Os dois foram expulsos do Éden. A harmonia acabou, a paz desapareceu, a felicidade evaporou... As acusações mútuas, os ressentimentos e outras formas de sofrimento se instalaram junto ao casal. Sobrou a insegurança, o medo, o desespero. 
A história de Adão e Eva tem muita coisa em comum com a história de vários casais de nossa época. Muitos começam a vida conjugal no Éden, mas depois tudo fica pálido, insípido, sem sal, sem sabor. Ou, o que é pior, turvo, ameaçador. Mas não existe casamento tão ruim, que não possa ser consertado. 
Essa palestra pretende mostrar que a felicidade daqueles primeiros dias, meses ou anos pode ser reconquistada. O sonho não acabou. É possível tornar uma família feliz.

 O COMPROMISSO
O casamento foi instituído por Deus, na Criação. “Criou Deus, pois, o homem à sua semelhança, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. E Deus os abençoou, e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a” (Gn 1.27,28). “Por isso deixa o homem pai e mãe, e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne” (Gn 2.24). 
O casamento foi instituído por Deus para a felicidade do ser humano. Por intermédio dele ocorre a “propagação da raça humana por uma sucessão legítima”. Mas o seu principal objetivo é o companheirismo entre os cônjuges. A procriação é uma bênção adicional. 
O que protegia o casamento do fracasso não era ato sexual pré-nupcial, mas o compromisso. O amor que unia os cônjuges era fruto desse compromisso. O casamento de nossos dias é bem diferente. Os pretendentes têm amplas oportunidades de se conhecer antes da decisão final. Teoricamente suas possibilidades de fazer um bom casamento, de estabelecer uma união harmônica e duradoura são bem maiores. Mas isso não tem acontecido porque eles têm feito deste sentimento emocional subjetivo, denominado amor, a base do seu casamento. E um sentimento, sujeito a muitas vicissitudes, não pode garantir o êxito de uma instituição tão importante. 
Para transformar o casamento que você tem no casamento que você quer, o ponto de partida é a conscientização de que o verdadeiro fundamento do matrimonio é o compromisso. O amor é importante, mas até ele deve estar baseado no compromisso. Pois, como disse Erich Fromm: “Amar alguém não é apenas um sentimento forte. É uma decisão, um julgamento, uma promessa”. Casamento que tem como base o amor não tem futuro. A maioria dos casais tem uma compreensão do amor emocional e superficial. Eles se apaixonam, se casam, deixam de amor e pedem o divórcio.

O compromisso estabelece alvos a serem alcançados

Segundo James Hunter, de “O Monge e o Executivo”, Compromisso é Sustentar suas escolhas. Ao fazermos os votos conjugais, assumimos o compromisso de amar, honrar, cuidar e defender o nosso cônjuge e ser-lhe fiel, na saúde e na doença, na prosperidade e na adversidade, na alegria e na dor. Comprometemos também a viver ao seu lado até que a morte nos separe. E estes compromissos se tornam a nossa meta, o nosso alvo. Todo casamento está sujeito a crises, mas quando o casal leva a sério o compromisso e o seu alvo é viver juntos até que a morte os separe, torna-se mais fácil superar as crises.

O Compromisso Produz Segurança

O amor é algo sublime, mas só o compromisso produz Segurança. Todos os que estão casados, pelo menos há alguns anos, sabem que nenhuma união significativa ou duradoura pode ser construída sobre a filosofia: ‘viveremos juntos enquanto o amor durar’. O casamento só irá durar sob o compromisso. Só o compromisso é que pode dar segurança ao casamento.

Pensamento: “o cônjuge mais feliz não é aquele que se casou com a melhor pessoa, mas aquele que consegue extrair o que há de melhor na pessoa com quem se casou”.
O AMOR
O fundamento do matrimonio é o compromisso. Mas é o Amor que lhe dar alegria, romantismo, sabor. Sem amor o casamento será frio, desinteressante, monótono. Por isso o casal deve cuidar do amor, alimentar o amor, investir no amor (1Co 13.1-3). Para transformar o casamento que você tem no casamento que você quer, é necessário cultivar o amor.

FICAR MAIS TEMPO JUNTOS
“Um estudo feito por um sociólogo Húngaro, Karoly Varge, que incluiu 30.000 pessoas em onze países, destaca que a estabilidade do casamento e do lar depende do tempo gasto em conversar. Quanto mais tempo gastamos um com o outro, tanto mais desejamos a companhia recíproca”. Marido e mulher precisam ficar juntos para cultivar o amor. Ficar mais tempo juntos é importante para cultivar o amor e, também, para resolver no nascedouro os problemas que possam surgir entre os cônjuges. 
As cortesias, as amabilidades, o romantismo e o carinho do período de namoro não podem cessar após o casamento. O amor que dura não é o que nos levou ao altar, mas aquele manifestado e experimentado todos os dia. (1Co 13.4-7). E quando não existe mais amor? “A única coisa que se podem fazer é aprender a amar de novo”. Cultivar o amor faz com que ele cresça e amadureça. E ressuscite, caso tenha morrido.

Do Livro Oficina de casamento, Rev. Adão Carlos Nascimento. Editora Z3ideias.
Antes de transformar-se em livro, este material foi testado em vários cursos para casais. Muitos encontraram nestas reflexões o cominho para melhorar seu casamento. Um casal, que antes pensava em se divorciar, após fazer o curso reconquistou a harmonia, a paz e a felicidade conjugal. Outro Casal, que vivia em harmonia mas queria aprender mais para se aperfeiçoar, fez o curso. E, após concluí-lo, declarou que nem na lua-de-mel sua vida conjugal tinha sido tão feliz como estava sendo após concluir o curso.

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