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quarta-feira, 18 de abril de 2012

RAZÕES PARA A ÉTICA CRISTÃ


Investigações as razões ou justificativas para a ética cristã, o porquê de analisá-las e o modo como considera-la. Como tais razões influenciam a conduta humana. Quatro motivos para fazer ética cristã
1. O motivo antropológico
A ética é indispensável porque faz parte da experiência humana. O homem está se desenvolvendo, está se decidindo diariamente, na cultura, na tecnologia moderna, no crescimento populacional das cidades, na agropecuária. Como um ser indefinido, continua progredindo e a se definir. Ele vive no meio, entre a liberdade e a dependência do instinto. As boas intenções fazem parte do ser humano. O homem desenvolve-se de humanitas (mínimo de humanidade) para humanitas  (máximo de humanidade). Em qualquer lugar que exista seres humanos, eles diferenciam entre o certo e o errado, entre o bem e o mal... O homem mais primitivo, tal como o mais civilizado, julga suas decisões.
2.  O motivo sociológico
Uma sociedade precisa de estrutura e ordem para sobreviver. O individuo precisa limitar suas ações em favor do próximo: sinais de trânsito, relações paternais, questões matrimoniais, convivência comunitária. Precisa refletir sobre seus próprios atos e atitude para sobreviver, e isso independe de cultura, educação, nível social, religião e ideologia.
3.  O motivo teológico
Em todos os homens existe uma consciência fundamental do bem e do mal (lei da Criação). Bom é o que visa o bem-estar, mau é o que o impede.
A pregação do evangelho não só tem seu ponto de partida no vácuo da ética do homem, mas também retrata este vazio a fim de e conscientizá-lo para receber uma nova mentalidade e consciência formadas pela Bíblia. Para que o homem seja justificado pela fé em Cristo Jesus, ele precisa primeiro ouvir o evangelho, a fim de reconhecer sua culpa e perdição. Diante de Deus. Além do evangelho, ele precisa ouvir também a lei, que conduz a Cristo (ler Gl 3.24).
4. O motivo individua e natural
Todo individuo é sensível, tem sentimentos pessoais, tem consciência daquilo que considera certo. Essa consciência de uma justiça geral é comum em todas as culturas do mundo. Somos quase cegos em relação a nós mesmos, mas somos altamente sensíveis em relação ao próximo. Nós justificamos sempre, mas acusamos o outro.
Dentro da filosofia e da ética, esse fenômeno recebe o nome de direito ou conhecimento natural, ou lei natural (do latim  lex naturae). Sobre isso, a Bíblia fala muito bem no texto de Romanos 2.14 e 15.

Do Livro “A ÉTICA DOS DEZ MANDAMENTOS” Um modelo da ética para os nossos dias, De Hans Ulrich Reifler – Vida Nova.

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