Investigações
as razões ou justificativas para a ética cristã, o porquê de analisá-las e o
modo como considera-la. Como tais razões influenciam a conduta humana. Quatro
motivos para fazer ética cristã
1. O motivo antropológico
A
ética é indispensável porque faz parte da experiência humana. O homem está se
desenvolvendo, está se decidindo diariamente, na cultura, na tecnologia
moderna, no crescimento populacional das cidades, na agropecuária. Como um ser
indefinido, continua progredindo e a se definir. Ele vive no meio, entre a
liberdade e a dependência do instinto. As boas intenções fazem parte do ser humano.
O homem desenvolve-se de humanitas
(mínimo de humanidade) para humanitas (máximo de humanidade). Em qualquer lugar que
exista seres humanos, eles diferenciam entre o certo e o errado, entre o bem e
o mal... O homem mais primitivo, tal como o mais civilizado, julga suas
decisões.
2. O
motivo sociológico
Uma
sociedade precisa de estrutura e ordem para sobreviver. O individuo precisa
limitar suas ações em favor do próximo: sinais de trânsito, relações paternais,
questões matrimoniais, convivência comunitária. Precisa refletir sobre seus
próprios atos e atitude para sobreviver, e isso independe de cultura, educação,
nível social, religião e ideologia.
3. O
motivo teológico
Em
todos os homens existe uma consciência fundamental do bem e do mal (lei da
Criação). Bom é o que visa o bem-estar, mau é o que o impede.
A
pregação do evangelho não só tem seu ponto de partida no vácuo da ética do
homem, mas também retrata este vazio a fim de e conscientizá-lo para receber
uma nova mentalidade e consciência formadas pela Bíblia. Para que o homem seja
justificado pela fé em Cristo Jesus, ele precisa primeiro ouvir o evangelho, a
fim de reconhecer sua culpa e perdição. Diante de Deus. Além do evangelho, ele
precisa ouvir também a lei, que conduz a Cristo (ler Gl 3.24).
4. O
motivo individua e natural
Todo
individuo é sensível, tem sentimentos pessoais, tem consciência daquilo que
considera certo. Essa consciência de uma justiça geral é comum em todas as
culturas do mundo. Somos quase cegos em relação a nós mesmos, mas somos altamente
sensíveis em relação ao próximo. Nós justificamos sempre, mas acusamos o outro.
Dentro
da filosofia e da ética, esse fenômeno recebe o nome de direito ou conhecimento
natural, ou lei natural (do latim lex naturae). Sobre isso, a Bíblia fala
muito bem no texto de Romanos 2.14 e 15.
Do Livro “A
ÉTICA DOS DEZ MANDAMENTOS” Um modelo da ética para os nossos dias, De Hans
Ulrich Reifler – Vida Nova.
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