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sexta-feira, 27 de maio de 2011

Fundamentos Filosóficos da Educação Cristã (parte 2)

História da filosofia da educação

De maneira geral duas abordagens direcionam a filosofia, no que toca a busca da verdade:
1)Idealismo - A platônica, cujo foco é a busca pela verdade definitiva fora do mundo natural, e 2) 
Realismo - aristotélica cujo foco é o estudo da natureza como a fonte da realidade definitiva.

Porque estudar filosofia na educação?
1.      Porque é um campo legitimo e necessário de pesquisas cristãs.
2.      Porque ignorar os filósofos e sua produção não é uma atitude sábia.
A filosofia da educação, na perspectiva ampla é influenciada por estas duas correntes ainda hoje.
O pós-modernismo propõe uma síntese.
2.1. Platão não acreditava que o estudo do universo ao nosso redor forneceria as respostas; Desta maneira ele rejeitou a natureza e seus fatos como fonte universal da verdade (ilustração alegórica da caverna).
Ao longo dos séculos a influência platônica pode ser contemplada nas religiões de mistério e no gnosticismo, por isso, dado o abismo entre o mundo material e a espiritual, o caminho proposto, além de secreto, é baseado no conhecimento abstrato (Jo 14.6).
2.2. Influência do idealismo na educação:
1ª: propósito e ênfase: propósito, desenvolver uma mente que raciocina e um caráter com virtudes; ênfase, sabedoria do passado, pensamento crítico, intuição e responsabilidade pessoal.
2ª: instrutores, modelam uma mente inquiritiva e um caráter admirável. Desenvolvimento na mente dos alunos, caráter, valores e a responsabilidade pessoal.
         a. Metodologia: enfatiza as idéias clássicas em detrimento das recentes. Ex: vamos ler os autores clássicos.
b. É generalista em vez de especialista.
c. ênfase na escrita com ensaios.
            4ª. Ênfase na literatura clássica, linguagem, arte, história e matemática.
            5ª. Percepção positiva: valorização do passado, do caráter, da habilidade de pensar e escrever, do preparo amplo e do resgate do valor ao ser humano.
            6ª. Percepção negativa: a grande crítica jaz no fato e não enfatizar a prática.
           
            ARISTOTELISMO
Aristóteles argumentava  que tudo que estava no natural era derivado do universal, logo estudando o natural eu chego aos universais.
Tomás de Aquino proporá uma síntese entre Bíblia e Ciência, chegando assim à conclusão que Deus é a razão pura. Se Deus e ciência estão relacionados, estudando à natureza eu chegarei a Deus. Para ele toda verdade é verdade de Deus, detalhe, 1º o observador é finito e falível; 2º o ser humano é pecador; 3º a ciência é limitada ao exame do que pode ser provável.
INFLÊNCIAS:
            1º.base: fatos e princípios do mundo natural, logo o que não consigo provar não é verdade.
            2º realismo secular do mundo natural é tudo o que existe).
3º realismo metafísico (o mundo natural tem origem e significado do que existe)
4º realismo bíblico (a natureza reflete Deus).
1.      Instrutores: os especialistas, demonstram continuamente, e familiarizados com a metodologia científica.
2.      Currículo; ênfases nas ciências, priorizando tempo para perguntas, aplicação de testes e prática.
3.      Percepção positiva: desenvolve as habilidades técnicas e éticas no trabalho.
4.      Percepções negativas: tendência a negligenciar o seu humano pela mecanização. 
5.      Percepções negativas: a forte tendência à parte prática em detrimento da meditação e parte escrita. 
*
Aluno: Zé Francisco do 4° ano de teologia no STNe.
Obs.: As anotações acima são apenas tópicos retirados do Livro "Temas Fundamentais da Educação Cristã", publicado pela Cultura Cristã. 

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