Pesquisar este blog

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

CONCEITOS EVOLUCIONISTAS X CRIACIONISTAS (4)

CONCEITO DE FAMÍLIA

A família, no conceito evolucionista, responde a múltiplas possibilidades. Pode situar-se em uma estrutura local, poliândrica, poligâmica, patrilinear, matrilinear, nuclear, monoparental ou complexa. Ao Evolucionismo não interessa muito a estrutura familiar, sempre e quando seja cumprido o objetivo de qualquer relação humana: a procriação. A transmissão de material genético adequado e com êxito seria a razão última de uma estrutura familiar. Como isso afeta a estrutura social? Nas sociedades do primeiro mundo, se concretiza no relativismo da célula familiar, seja por seus componentes, por sua temporalidade ou por sua essência. Os componentes de uma família já não responderão ao modelo nuclear de um casal heterossexual, e sim superarão os limites de número (poligamia sucessiva, intercâmbio de parceiros, aventuras amorosas), de gênero (homossexualidade) e até mesmo de espécie. A temporalidade e a ruptura de uma relação justifica-se com argumentos baseados em certos índices hormonais (confunde-se, portanto, amor com paixão). A fidelidade passa a ser um conceito judaicocristão superado. A essência da estrutura familiar resume-se, assim, na sexualidade, e supostamente no prazer que a circunda. Esta percepção, finalmente, despersonaliza a pessoa e sublima o instinto. A felicidade individual é posta acima da felicidade compartilhada. O interessante é observar que no chamado “primeiro mundo” não há maior produção procriadora do que em sociedades claramente religiosas. A mais “evolução” corresponde menos procriação.
No Criacionismo, a família primígena é nuclear. O ser humano é a soma do masculino com o feminino. O casal surge de um estado de paridade no qual a relação se sustenta pelo apoio mútuo. A relação é heterossexual, supera os limites da procriação (aprofundando em sentimentos e projetos) e se concebe como perdurável. Depois do pecado, amplia-se a sua necessidade com o objetivo de desenvolvimento de caracteres aptos para a redenção. No Criacionismo, o ser humano é pessoa e não coisa. A família é o espaço onde as pessoas se formam, se instruem, se expressam e se preparam. A procriação é resultado de um projeto de amor, que não só transmite material genético, mas tradições, gostos, afetividades e crenças. A família não se dissolve com a futilidade do interesse próprio. A família tende a fortalecer-se na generosidade espontânea e no intercâmbio de empatias. Tal estrutura supera o presente estado de coisas e se projeta para a eternidade.

Retirado de "Ciências das Origens" - Site: http://www.scb.org.br/

Nenhum comentário:

Postar um comentário