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quarta-feira, 3 de agosto de 2011

CONCEITOS CRIACIONISTA X EVOLUCIONISTA (3)

 CONCEITO DE PESSOA
Para o Evolucionismo, a pessoa não é mais do que um material genético do processo evolutivo. Neste processo sobrevive o mais apto, o mais forte, aquele que tem melhor capacidade de adaptação. Tal esquematização conduz inexoravelmente à competitividade. Este conceito é essencialmente inseparável dos povos com percepções materialistas. É usual escutar-se ou ler-se “quem ou o que é melhor que...”. As relações humanas se expressam em orações comparativas (muitas são superlativas) que entram em conflito com propostas de auto-realização. Tal auto-realização, embora muito apregoada nos livros de autoajuda, não pode conviver com a competitividade, a menos que se fundamente em elementos exteriores ao ser humano (materialismo e “despersonalização”). Além disso, uma pergunta se faz constantemente sobre 
a teoria: quem define qual é o mais apto? O acaso? Os elementos naturais? Por não existirem universais que estabeleçam a estrutura sobre a qual construir os valores do mais apto, resulta uma liberdade sem limites conceituais. A liberdade sem restrições é associada a um bem comum, quando na realidade mascara a incapacidade de gerar universais e o caos. O ser humano termina sendo material e social, um ente anônimo 
no processo evolutivo.
Para o Criacionismo, o homem é concebido como um ser completo, “pouco menor do que os anjos”. Em seu projeto existe mais do que utilidade. Nele reside beleza e bondade. O Criacionismo não propõe a sobrevivência do mais apto, mas sim a sobrevivência de todos (e não só no imediatismo desta vida). Insiste em que é necessário superar o desequilíbrio da competitividade e explorar as sendas do cooperativismo. Cada ser humano é receptor de quantidade tal de virtudes, que deve desfrutar de sua identidade, de sua peculiaridade. Deve praticar a paz como projeto de auto-realização e de interrelação. É concebido como um ser com liberdade limitada, porquanto é criatura e não criador. A criatura, por essência, é dependente, e isso a faz sentir-se protegida e amada (sensações que ela projeta protegendo e amando). A pessoa é muito mais do que material social; é um ser estimado.

Retirado do site: http://www.scb.org.br - Publicação Ciências das Origens nº 14

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