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sexta-feira, 26 de novembro de 2010

O Decálogo - Um Modelo Para o Exercício de Boas Obras (parte III)

Martinho Lutero atribui ao decálogo a qualidade de ser o modelo, o extrato, o sumário da doutrina divina para toda boa obra: "Temos, pois, os Dez Mandamentos, modelo de doutrina divina para o que devemos fazer, a fim de que toda nossa vida agrade a Deus, e a verdadeira fonte e canal de que deve manar e por que deve fluir tudo quanto quer ser boa obra. Fora dos Dez Mandamentos, por grande e preciosa que seja aos olhos do mundo".
Vimos que as multiformes obras de misericórdia e diaconia, a defesa da honra, da propriedade e da vida do próximo, bem como as ações sociais, que visam o bem-estar social e comunitário, emanam das versões construtivas dos dez mandamentos. O cristão anda nas boas obras que Deus preparou de antemão para ele (Ef 2.10). Estas já não são obras da carne, mas obras que nascem do Espírito Santo em nossas vidas e glorificam a Deus. Seu exercício é fruto do senhorio de Cristo em nossa vida. Cristo nos libertou do domínio do eu, do pecado, da incredulidade, para andarmos em novidade de vida. Por isso "o decálogo é lei de vida, revelada por Deus, para toda vida que está sob o senhorio de Cristo. É a libertação de domínio alienígena e de arbitariedade autônima. A que crê, o decálogo se revela como a lei do Criador e Reconciliador. O decálogo delimita o espaço dentro do qual uma livre obediência da vida mundana se torna possível. Ele liberta para uma vida para uma vida livre sob o senhorio de Cristo.
- Almeja glorificar a Deus em suas palavras, pensamentos e ações para que o mundo creia em Jesus Cristo? Isto não seria um modelo de transformação da sociedade? Tudo pode começar por mim e você.


Retirado do Livro "A Ética dos Dez Mandamentos" - H. Ulrich Reifler - Ed. Vida Nova.

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